Lá por aqueles anos, senti o gosto da água, que só de ter gosto tem, gosto de nada, que também é gosto. O que faz, de nada, alguma coisa. Obrigada.
Não tive o pior dia da minha vida. Entretanto, já sei por exato como ele será. Vai fazer sol, calor estridente no planalto central. A beleza se esvaindo, assim o medo também, porque o medo é um filho postiço da beleza. Meu corpo, estagiário da alma, trabalhará perfeito e integralmente. E uma dor me poderá atravessar o fêmur ou a escápula: Eu estarei viva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário